"Ciência é conhecimento organizado. Sabedoria é vida organizada".

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Inovação Educacional

 Sempre dependemos das tecnologias, desde a época da invenção da roda. Não obstante, as tecnologias - em especial as de informação e comunicação - vêm assumindo um papel cada vez mais importante em nosso viver diário, em nosso trabalho, em nosso lazer, e, naturalmente, em nossa aprendizagem. Além disso, essas mesmas tecnologias vêm evoluindo a um ritmo sem precedentes!!

NÃO  faça do seu laboratório apenas como espaços de "aula de informática", não deixe se tornarem "sala de jogos" ou simplesmente, os laboratórios ficarem fechados, empoeirando, tendo seu  parque de máquinas sucateado.

Não vamos utilizar  a tecnologia apenas como uma ferramenta de ensino, mas sim uma ferramenta que possibilite a interação além da sala de aula entre aluno - aluno e aluno - mundo simultaneamente.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Curso Educação Digital    

          Encerramento do curso Educação Digital 2 - 40 hs - promovido pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SMEC. Com a presença da Nossa Secretária Municipal de Educação Yara Cinhtia, as professoras do curso: Rosânia e  Marili (Dinamizadoras), Silvana (responsável pelo Departamento de ensino), Cintia (responsável pelo curso) e é claro, os nossos queridos alunos (orientadores tecnológicos e professores de algumas unidades escolares) que foram os responsáveis para que o curso acontecesse em nosso município. Foi uma Manhã animada e muito agradável. Todos os alunos participantes receberam certificados. Parabéns a todos por mais essa oportunidade enriquecedora para a nossa Educação.










terça-feira, 1 de novembro de 2011

Tecnologia na escola: Como uma Onda


Escola &Tecnologia Educacional

Nos dias de hoje faz-se necessário iniciar uma nova perspectiva na escola, no sentido de romper com a lineiralidade de aprendizagem, utilizando ferramentas que se tornaram imprescindíveis à Educação tais como o uso da televisão, do vídeo, do DVD, do telefone, do rádio, do computador e Internet, entre outros.


http://sitededicas.uol.com.br/gifs/trans.gif
Um dos objetivos da Informática na Educação é o de conhecer as possibilidades de uso da informática. "Mas o caminho do computador para a sala de aula passa pela familiarização do professor com ele (com os alunos, que nessa questão, o mais das vezes, tomam conta de si mesmos). Para o professor se familiarizar com o computador, ele precisa usa-lo nas mais variadas atividades, mesmo que elas não sejam de especial significado pedagógico nem voltadas para a sala de aula. Quando os professores tiverem com o computador a intimidade que hoje têm com o livro, descobrirão ou inventarão maneiras de inseri-lo em suas rotinas de sala de aula, encontrarão formas de criar, em torno do computador, ambientes ricos em possibilidades de aprendizagem que propiciarão aos alunos uma educação que os motivará tanto quanto hoje o fazem os jogos computadorizados, os desenhos animados, os filmes de ação e a música do rock." (CHAVES). 


Nenhuma sociedade está indiferente à entrada das tecnologias da informação e comunicação (TIC) no cotidiano de seus cidadãos. Percebe-se que o volume progressivo de informações gerado por essas tecnologias traz transformações substanciais ao processo de aquisição do conhecimento pelo indivíduo. Mesmo frente a dificuldades políticas e econômicas, às projeções governamentais encontram-se otimistas no que diz respeito à implantação de laboratórios de informática nas escolas públicas, através de seus programas oficiais. Diante de tal perspectiva, há urgência em preparar a escola para a integração da Informática ao processo educacional.

De acordo com Morán (2003), a teoria na educação é muito avançada, mas a prática está muito distante. No entanto, quando sensibilizado a trabalhar com a informática, o educador percebe-se um agente transformador da ação pedagógica e esta descoberta reflete-se rapidamente na elaboração de seu material didático e no planejamento de suas aulas. Este é o primeiro passo na direção do professor "abraçar" a informática na escola. Os autores Bruner, Dewey, Freire, Piaget, Skinner, Vigotsky, entre outros, oferecem as bases em que a interação da informática com a educação pode ser trabalhada, sendo modificada de acordo com a turma, com a metodologia adequada ao tema que será desenvolvido e com o Projeto Político Pedagógico da escola.

É necessário, ao implantar a informática educativa nas escolas dispor de um currículo flexível, multicultural, que relacione seus conteúdos, objetivos e estratégias às questões culturais e tecnológicas, de acordo com as necessidades que surgem ao longo da execução das atividades.

As aulas de informática podem propiciar aos alunos a oportunidade de aprender dentro do seu próprio ritmo, permitindo ao aluno trabalhar individualmente, em dupla ou em grupo. O professor deve fornecer as informações e/ou orientações preliminares acerca da atividade que será desenvolvida. Deve utilizar a interdisciplinaridade. Esta ocorre quando diversas disciplinas estabelecem reciprocidade e igualdade para a solução de um problema. É fundamentada na certeza de que a troca enriquece. Ao tentar solucionar uma determinada situação, o aluno vai colocar em ação os elementos teóricos de que dispõe sem se limitar, necessariamente, a um único campo do conhecimento, reorganizando-os de maneira a perceber uma solução ou uma nova necessidade. Por exemplo, os alunos que desenvolvem atividades no computador necessitam conciliar, pelo menos, alguns conhecimentos básicos de informática com outros específicos do tema em que estão trabalhando.

Alguns pressupostos teóricos acerca das pesquisas e projetos escolares mediadas pelo computador: A palavra pesquisa tem sua origem no latim: perquiro que quer dizer "procurar, buscar com cuidado; procurar por toda a parte; informar-se; inquirir; perguntar; indagar bem; aprofundar na busca (BAGNO, 1998).

Segundo Canen e Andrade, (2005), a pesquisa envolveria um problema real, levado ao nível acadêmico para que seu foco seja investigado rigorosamente, através de critérios e métodos críticos, a fim de que os seus resultados possam ser sistematizados e divulgados, segundo teorias reconhecidas e atuais.

De acordo com Almeida (2000), a pesquisa (escolar) deve ser elaborada de maneira a promover a autonomia do aluno, tornando-o capaz de:
1. Desenvolver o espírito crítico na seleção das informações pertinentes ao tema;

2. Refletir sobre os resultados obtidos;

3. Compreender os conceitos envolvidos, levantando e testando hipóteses.
Uma das maiores vantagens em desenvolver uma pesquisa no computador é a economia de tempo. Por meio de uma enciclopédia eletrônica ou da Internet, é possível obter, em poucos segundos, a mesma informação contida em qualquer outro meio. No entanto, "pesquisar" não é "copiar". Um texto transcrito da Internet para um editor de texto, anexado a uma capa de trabalho, jamais pode ser considerado uma pesquisa escolar. Isso é freqüentemente praticado pelos alunos, mas faz perder todo o sentido, o objetivo metodológico da aprendizagem.

O professor deve evitar cópias, falando aos alunos que elas não trazem nenhum benefício e conscientizar-se acerca da necessidade de problematizar os temas de pesquisa.

É fundamental que o professor forneça um roteiro de pesquisa, apresentado em tópicos ou perguntas. Também é recomendável, incluir sugestões de sites.

A pesquisa escolar pode ser individual ou coletiva, e pode ser interdisciplinar, no caso de reunir mais de uma disciplina. Os alunos podem gravar os endereços dos sites, os artigos e as imagens que selecionarem, assim como podem editar anotações no processador de texto. O professor atua como orientador, auxiliando os alunos pesquisadores a:
1. Estabelecer critérios de busca;

2. Definir prazos (para o planejamento e execução das pesquisas);

3. Fazer uma seleção e classificação das informações;

4. Organizar os resultados (através da realização de síntese);

5. Elaborar uma apresentação dos resultados obtidos (alcançados) através da pesquisa realizada.
O professor deve propor aos alunos uma situação-problema, ao invés de uma simples apresentação do tema da pesquisa, como por exemplo, no lugar de lançar o tema "água", o professor pode elaborar uma questão ou problema: "Por que a água é importante para a vida do ser humano?". Esse tipo de questão, leva o aluno a selecionar as informações colhidas, de maneira a responde-la e não apenas copiar o material da Internet.

De acordo com Almeida e Fonseca Júnior (2000) na construção de um projeto devem ser planejadas as seguintes etapas:
1. Identificação de um problema;

2. Levantamento de hipóteses, solução e prováveis respostas;

3. Mapeamento do aporte científico (recursos materiais ou tecnológicos necessários);

4. Seleção de parceiros;

5. Definição de um produto (seria um site na Internet? Um trabalho impresso? Um CD-ROM?);

6. Documentação e registro (um registro diário com anotações dos endereços consultados, livros, visitas, entre outros);

7. Método de acompanhamento e avaliação;

8. Publicação e divulgação (apresentar e divulgar os trabalhos na própria escola e fora dela, em simpósios, congressos, encontros, etc.


O PAPEL DO COORDENADOR TECNOLÓGICO


 O Coordenador do Laboratório de Informática nas escolas municipais
Como vimos acima, para introduzir a Informática na escola, não basta ter um laboratório equipado, professores treinados e um projeto pedagógico. A experiência mostra que sem a figura do coordenador de Informática o processo “emperra”. Mas quem é esta pessoa? E por que ela é tão importante?
Peça principal do processo, ele não deve ter apenas uma formação técnica. Muitas escolas contratam técnicos pelo seu baixo custo. Esse profissional deve ter uma formação pedagógica, uma experiência de sala de aula. Não necessita ser um pedagogo, mas que tenha um envolvimento com o processo pedagógico. Deve ser capaz de fazer uma ponte entre o potencial da ferramenta (software educativos) com os conceitos a serem desenvolvidos.
O coordenador não é apenas um facilitador, mas o coordenador do processo, ele deve perceber que o momento de mudar de etapas e de propiciar recursos necessários para impulsionar as engrenagens do processo, como por exemplo: a formação de professores e recursos necessários, como softwares.
O coordenador de Informática dever estar atento e envolvido com o planejamento curricular de todas as disciplinas, para poder sugerir atividades pedagógicas, envolvendo a Informática. Entretanto, sem apoio da coordenação ou da direção, não terá força para executar os projetos sugeridos. 
Em resumo, o coordenador de Informática deve:
  • ter uma visão abrangente dos conteúdos disciplinares e estar atento aos projetos pedagógicos das diversas áreas, verificando sua contribuição;
  • conhecer o projeto pedagógico da escola;
  • ter uma experiência de sala de aula e conhecimento de várias abordagens de aprendizagem;
  • ter a visão geral do processo e estar receptível para as devidas interferências nele;
  • perceber as dificuldades e o potencial do professores, para poder instigá-los e ajudá-los;
  • mostrar para o professor que o Laboratório de Informática deve ser extensão de sua sala de aula e esta deve ser dada por ele e não por uma terceira pessoa;
  • pesquisar e analisar os softwares educativos;
  • ter uma visão técnica, conhecer os equipamentos e se manter informado sobre as novas atualizações 
  • estar constantemente receptível a situações sociais que possam ocorrer.



segunda-feira, 31 de outubro de 2011


LETROCA

Veja quantas palavras você consegue formar com as letras apresentadas neste jogo!
Você pode optar em jogar com ou sem tempo determinado.
Assim que você encontrar a maior palavra,
já será possível pular para o próximo nível.
O objetivo do letroca é usar as letras disponíveis para formar palavras. Quanto mais palavras formar, mais pontos você ganha!

http://www.luteranos.com.br/jogos/letroca/jogo.html

É só clicar no link acima e se divertir!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Testes On-Line: Quiz de Perguntas e Respostas


Quiz Interativo: Testes On-Line de Geografia.

A ciência geográfica é uma das disciplinas escolares mais dinâmicas em função da grande mobilidade dos aspectos naturais e humanos. Abaixo elaboramos testes para verificar seu conhecimento geográfico. Certamente após o preenchimento das perguntas de múltipla escolha, você vai se lembrar de assuntos que aprendeu na escola e estavam esquecidos.









                    Quiz Interativo: Testes On-Line de Conhecimentos Gerais.

 Estes testes são muito mais que passatempos, pois as perguntas envolvem várias áreas do conhecimento humano, favorecendo o aprendizado. Divirta-se e acima de tudo, aprenda.



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Leitura e digitação de novas palavras - clique aqui

Alfabeto: Letra A.
Áreas Abordadas: Aprendizagem de Novas Palavras - Treinamento da Digitação - Estímulo da Coordenação Motora - Utilização de Tecnologia Educacional em Laboratórios de Informática.

Esta é uma atividade lúdica que tem por objetivo estimular o aprendizado de pessoas de todas as faixas etárias que necessitem aprimorar vários aspectos relacionados à lingua portuguesa.
Divirta-se, Treine e Aprenda!

Mensagem!!!!!

Recadoseglitters.com

Originado de: Recados e Glitters - Scraps para orkut

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Curso Elaboração de Projetos


ATIVIDADES DO CURSO

EIXO 1 – PROJETOS

Atividade 1
Projeto de vida-
Meu projeto de vida é viver bem, com saúde, trabalhar na área de informática, terminar meu curso de graduação na área de análise e desenvolvimento de sistemas e sempre disponibilizar um tempo para curtir a família e viagens, ter minha casa própria e daqui um tempo próximo ser mãe.

Atividade 2
Projeto Amora -
Projeto criado e desenvolvido pelos professores do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em parceria com o Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC). Implementado junto aos alunos da 5ª e 6ª séries, crianças entre 10 e 12 anos, o Projeto Amora lançou suas sementes em 1996, e prossegue até hoje na forma de uma reestruturação curricular que subverte a relação tradicional professor-aluno, integrando o uso das novas tecnologias de informação ao currículo.
Os alunos do Projeto Amora são organizados em pequenos grupos a partir de assuntos ou temáticas comuns, desenvolvem seus projetos sob a supervisão de um professor orientador. Além dos registros organizados em um portfolio durante os encontros nos quais são desenvolvidos os projetos, os grupos de alunos e o professor orientador constroem páginas na internet. Estas páginas reúnem as descobertas dos alunos e suas conclusões a respeito da investigação desenvolvida.
Vale a pena conhecer e aprender dicas de trabalhos para aplicar em nossas escolas.
O projeto na íntegra está no meu blog, que fiz no curso de TICs.

Atividade 3
Escolher um dos teóricos
Segundo Freire, o ato de conhecer tem como pressuposto fundamental a cultura do educando, como ponto de partida para que ele avance na leitura do mundo, compreendendo-se como sujeito da história.
É preciso buscar o diálogo entre o conhecimento que o aluno traz, enquanto sujeito histórico, e a construção de um saber.
A pedagogia de Freire orienta o professor para o desenvolvimento de estratégias pedagógicas que privilegiem a indagação, a curiosidade, a busca do rigor científico e a reflexão crítica do aluno.
“... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”(FREIRE, 1996).
O aluno aprende em situações funcionais, quando ele vê sentido na atividade que realiza. E neste sentido o trabalho com projetos é uma boa alternativa, contribuindo para a construção do conhecimento pelo próprio aluno. O Projeto pode instigar o aluno, despertando sua curiosidade na busca do conhecimento. Pode também criar situações que possibilitem o aprender-fazendo, onde o aluno pode se reconhecer como autor do que produz por meio de investigações.

Atividade 4
“Se fizermos do projeto uma camisa- de- força para todas as atividades escolares, estaremos engessando a prática pedagógica (Almeida, 2011)”.
Projeto é uma atividade organizada com o objetivo de resolver um problema, um tipo de organização temporária criada para realizar uma atividade finita.

Atividade 5 – O Projeto e suas caracteristicas:
Todo projeto é interdisciplinar?
todo projeto é interdisciplinar, pois as atividades por si só tornam-se interdisciplinares, porque os temas e ou conteúdos de uma certa maneira se dependem. São necessários conhecimentos de outras disciplinas, o que ao meu ver, essa articulação entre elas facilitará o processo de aprendizagem.

É possível desenvolver um projeto focado em um tema de uma determinada área do  conhecimento?
Sim é possível. Mas o intuito de partir de um tema de determinada área deve ser a reconstrução do conhecimento para a compreensão da realidade, ou seja, partir de um determinado ponto de pesquisa para integrá-lo com outras áreas do conhecimento com vistas a compreender e transformar a realidade. Pois compreender a realidade é fundamental para que o aluno possa participar como autor da história, buscando novos caminhos, como cidadão crítico e participante.
E para compreender a realidade é preciso trabalhar com o desenvolvimento de competências e habilidades, através de ações e de vários níveis de reflexão, o que inclui dinâmicas de trabalho que privilegiem a resolução de problemas emergentes no contexto ou o desenvolvimento de projetos. (PRADO, 2005).
“As competências são construídas somente no confronto com verdadeiros obstáculos, em um processo de projeto ou resolução de problemas” (Perrenoud, 1999, p. 69).
Além disso, o trabalho por projetos enfatiza a abrangência de relações entre as várias áreas de conhecimento e o desenvolvimento criativo, o que possibilita o desenvolvimento de um projeto partindo de um tema focado em determinada disciplina e aos poucos relacioná-lo com o universo do conhecimento, ao se determinar os elos entre as diferentes áreas do conhecimento.

Qual a diferença existente entre projeto e atividade contextualizada?
O trabalho com projeto permite romper com as fronteiras disciplinares, favorecendo o estabelecimento de elos entre as diferentes áreas do conhecimento numa situação contextualizada de aprendizagem.
Assim, o projeto envolve uma situação contextualizada, onde se aproveita sempre as relações entre conteúdos e contexto para dar significado ao aprendido (saber), ou seja, a contextualização vai exigir que todo conhecimento tenha como ponto de partida a experiência do estudante, o contexto onde está inserido e onde ele vai atuar como trabalhador, cidadão, um agente ativo de sua comunidade.
A idéia da contextualização requer a participação do aluno em todo o processo de aprendizagem, fazendo as conexões entre os conhecimentos. O aluno não será um mero expectador, um acumulador de conhecimentos, mas um agente transformador de si mesmo e do mundo.
Trabalhando contextos que tenham significado para o aluno e possam mobilizá-lo a aprender, num processo ativo, em que ele é protagonista, acredita-se que o aluno tenha um envolvimento para além da concepção intelectual, mas também afetivo e histórico-social.

Atividade 6
Deixar comentários sobre: Uma conversa sobre projetos.
O trabalho com projetos tem como objetivo ajudar as
crianças a encontrarem um sentido mais profundo e completo dos acontecimentos
do seu próprio ambiente e das experiências que mereçam a
sua atenção.

Atividade 7
Entrevista Como se trabalha com projeto feita com a professora Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida.
Para Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida projeto é  um esboço de algo que desejo atingir. Está sempre comprometido com ações, mas é algo aberto e flexível ao novo. A todo momento você pode rever a descrição inicialmente prevista para poder levar avante sua execução e reformulá-la de acordo com as necessidades e interesses dos sujeitos envolvidos, bem como da realidade enfrentada”.
Quando se trabalha com projetos, usando o computador para representar o conhecimento em construção, tem-se um novo potencial, pois todo o processo pode ser revisto, reelaborado, estudado, modificado. O professor tem maiores evidências sobre o desenvolvimento do aluno, podendo intervir para favorecer sua aprendizagem e fornecer informações significativas, pode também questionar o aluno de modo a por dúvida nas certezas inadequadas e propor novos desafios.
O grande valor do trabalho com projetos está na condição de partir das questões de investigação. O aluno vai desenvolver estudos, pesquisar em diferentes fontes, buscar, selecionar e articular informações com conhecimentos que já possui para compreender melhor essas questões, tentar resolvê-las ou chegar a novas questões. Esse processo implica o desenvolvimento de competências para desenvolver a autonomia e a tomada de decisões, tão essenciais para atuação na sociedade atual.
Envolve partir do que é conhecido, do que faz parte do contexto de vivências dos alunos, para então pesquisar o que já é dado como conhecimentos acumulados pela ciência e então propor o novo, alternativas para a melhoria da qualidade de vida. “ É o conhecimento que a humanidade já possui que nos
ajuda a dar esse salto, mas ele não pode ser transmitido aos alunos de forma descontextualizada, porque o aluno não consegue atribuir-lhe significado. Então, a partir de situações problemáticas do presente, o aluno é desafiado a buscar informações e articulá-las com conhecimentos que já possui, para compreender essa problemática e propor situações que possam resolvê-la. É evidente que existem múltiplas soluções para tais problemas, o que leva o aluno a lidar com diferentes pontos de vista – favorecendo-lhe a compreensão sobre a relatividade e complexidade das situações da vida e da ciência – bem como a aceitar a ideia de que as mudanças são inerentes à própria vida”.
A tecnologia pode favorecer muito o trabalho com projetos, pois qualquer mídia pode mostrar o que a pessoa pensa sobre determinado conceito, fato, acontecimento. Um programa de computador, um texto, um site ou uma home page traz descrito o pensamento de quem o elaborou, e assim o aluno pode representar o seu conhecimento, identificando o que sabe e o que precisa buscar para aprofundar esse conhecimento. Do mesmo modo, o professor pode identificar as dificuldades e descobertas do aluno e intervir em seu processo para provocar o desenvolvimento.
Não podemos esquecer que é preciso negociar e conquistar os alunos para o tema do trabalho. Eles são sujeitos da aprendizagem e os professores, seus parceiros, o projeto tem que ser uma pareceria entre alunos e professores.

Eixo 2 – Currículo
Atividade 1
Vídeo sobre Fronteiras Digitais
O vídeo Fronteiras Digitais pode ilustrar nossa preocupação diante dos desafios colocados a nós educadores pelos novos modos de se comunicar, pensar, agir e aprender que caracteriza a geração digital.
Compreendemos que o mundo mudou! A sociedade atual se estrutura de modo diferente daquele que nos era familiar quando ocupávamos os bancos escolares e fazemos grandes esforços para propiciar aos nossos filhos o acesso às TIC, pois ter fluência tecnológica significa maiores possibilidades de inserção social.
Sabemos também que as crianças e jovens de hoje desenvolveram formas diferentes de se comunicar, brincar e aprender, além de terem outra noção de distância, tempo e espaço.
Logo, consideramos que os alunos que frequentam as escolas públicas também possam aprender com a integração das novas mídias e tecnologias às atividades curriculares.

Atividade 2
Vídeo sobre:  Indios Preservam Tradições com o uso da Tecnologia

 A produção desse vídeo pode ser caracterizada como um projeto que articula curriculo, tecnologia e cultura?
Quais evidências vocês identificam  a esse respeito? Que conhecimentos, atitudes, valores e procedimentos configuram essa produção?
 Que curriculo é este que se desenvolve em projetos com o uso de tecnologias?
 O que é curriculo?
Entendo que sim. O vídeo revela características de organização social, política, econômica e cultural.Através de relatos de seus próprios membros, imagens, e filmagens como forma de aprender, conhecer, perpetuar os costumes, para que dessa forma, gerações futuras não percam sua essência.
É preciso registrar, é preciso conhecer, é necessário estimular a respeito da diversidade, do relativismo Cultural, das mudanças que ocorrem em diferentes culturas com a globalização.
A tecnologia utilizada por parte dos líderes da comunidade indígena foi necessária para registrar suas festas, costumes, danças, sons, pinturas, adereços, etc., com o objetivo de não serem esquecidos pelos jovens indígenas atuais. O objetivo foi perpetuar, preservar a cultura , de repassar aos futuros indígenas a sua própria cultura, mas de uma forma prática, atual, prazerosa, os costumes de seu povo.
É preciso transformar, mas é necessário valorizar, preservar, mas sem perder a essência, as raízes, a história.
O currículo constituiu um dos factores que maior influência possui na qualidade do ensino. Este aparente consenso, esconde um equívoco. Não existe uma noção mas várias noções de currículo, tantas quantas as perspectivas adoptadas O curriculo continua a ser frequentemente identificado, com o "plano de estudo". Currículo significa, neste caso, pouco mais do que o elenco e a sequência de matérias propostas para um dado ciclo de estudos, um nível de escolaridade ou um curso, cuja frequência e conclusão conduzem o aluno a graduar-se nesse ciclo, nível ou curso. "Em termos práticos, como escreve Ribeiro (1989), o plano curricular concretiza-se na atribuição de tempos lectivos semanais a cada uma das disciplinas que o integram, de acordo com o seu peso relativo no conjunto dessas matérias e nos vários anos de escolaridade que tal plano pode contemplar". Este conceito de currículo, muito próximo do conceito de programa, como foi formulado por Bobbit (1922), evoluiu para um conceito mais amplo que privilegia o contexto escolar e todos os factores que nele interferem. Procurando traduzir estas novas concepções Ribeiro (1989), propôs a seguinte definição mais operacional de currículo : "Plano estruturado de ensino-aprendizagem, incluindo objectivos ou resultados de aprendizagem a alcançar, matérias ou conteúdos a ensinar, processos ou experiências de aprendizagem a promover".
 Mas o curriculo não é apenas planificação, mas também a prática em que se estabelece o diálogo entre os agentes sociais, os técnicos, as famílias, os professores e os alunos. O currículo é determinado pelo contexto, e nele adquire diferentes sentidos conforme os diversos protagonistas.
Currículo é o conjunto de objetivos de aprendizagem selecionados que devem dar lugar à criação de experiências apropriadas que tenham efeitos cumulativos avaliáveis, de modo que se possa manter o sistema numa revisão constante, para que nele se operem as oportunas reacomodações" (Sacristán, 2000:46)
Um currículo escolar é um percurso educacional, um conjunto contínuo de situações de aprendizagem às quais um indivíduo vê-se exposto ao longo de um dado período, no contexto de uma instituição de educação formal. (...)
O currículo, escreve por seu lado P. W. Misgrave (1972), constitui na verdade 'um dos meios essenciais pelos quais se acham estabelecidos os traços dominantes do sistema cultural de uma sociedade', no mínimo pelo papel que ele desempenha na gestão do estoque de conhecimentos de que dispõe a sociedade, sua conservação, sua transmissão, sua distribuição, sua legitimação, sua avaliação" (Forquin, 1993:22) .
Esse currículo que se desenvolve em projetos com o uso de tecnologias é utilizar-se da mídia, na qual o aluno está inserido, fazendo dela uma aliada no processo educacional.

Atividade 3  - texto1
Segundo Thurler (2001)
O texto nos mostra uma experiência onde os professores devem se integrar e juntos, construir um currículo que desenvolva a aprendizagem nos alunos.

Atividade 4  - Curriculo e suas caracteristicas
Curriculo: conhecimento e cultura
Entrevista de Antonio Barbosa Moreira – compartilhar as ideias do autor.
Discuta a seguinte informação: Como se caracteriza o curriculo que se desenvolve com o uso de computadores e internet nas atividades da sala de aula?
O currículo que se desenvolve com o uso de computadores e internet nas atividades de sala de aula caracterizam-se como o currículo vivido. Traz para perto do aluno, a construção do conhecimento, pois lhe apresenta obstáculos a serem ultrapassados para se construir o conhecimento, que não pode ser mais algo dado, definitivo, pronto, e sim algo construído a partir da realidade e descobertas do próprio aluno, guiado e orientado pela experiência e conhecimento do professor. Este não apresenta um conteúdo pronto, e sim conduz o aluno, que por experimentar e desenvolver competências é capaz de participar ativamente no processo de aquisição do conhecimento. O uso do computador e da internet permite fazer uma ponte entre os conhecimentos historicamente produzidos e organizados em materiais didáticos e os novos conhecimentos construídos pelos alunos.
“A integração de tecnologias ao desenvolvimento do currículo na escola e na sala de aula desperta a consciência sobre as tensões entre a organização curricular fechada em disciplinas estanques com conteúdos previamente selecionados e o currículo integrado e aberto às experiências de vida. A integração significativa das disciplinas e conhecimentos pode propiciar o envolvimento de alunos e professores em atividades socialmente relevantes, auxiliando na interpretação dos fenômenos socioculturais da comunidade, bem como no resgate da ética, das artes, da diversidade e dos valores a serem vividos pela escola por meio de uma atuação prática e tangível”.
A escola deve ser vista como espaço de diálogo e de criação de redes colaborativas, propiciando a interação entre distintas culturas, escolas, contextos, pessoas e objetos de conhecimento, mobilizando pensamentos criativos, novas aprendizagens e busca conjunta de solução para os problemas da humanidade.
 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A reforma da língua portuguesa

GUIA PRÁTICO DA NOVA ORTOGRAFIA
O objetivo deste guia é expor ao leitor, de maneira objetiva, as alterações introduzidas na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo número 54, de 18 de abril de 1995.
Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países.

Como o documento oficial do Acordo não é claro em vários aspectos, elaboramos um roteiro com o que foi possível estabelecer objetivamente sobre as novas regras. Esperamos que este guia sirva de orientação básica para aqueles que desejam resolver
rapidamente suas dúvidas sobre as mudanças introduzidas na ortografia brasileira, sem preocupação com questões teóricas.

Mudanças no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.
O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações.
Por exemplo:
a) na escrita de símbolos de unidades de medida:
km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);

b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados):
show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.

Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.

Como era: agüentar, argüir, bilíngüe, cinqüenta, delinqüente, eloqüente, ensangüentado, eqüestre, freqüente, lingüeta, lingüiça, qüinqüênio, sagüi, seqüência, seqüestro, tranqüilo

Como fica: aguentar, arguir, bilíngue, cinquenta, delinquente, eloquente, ensanguentado, equestre, frequente, lingueta, linguiça, quinquênio, sagui, sequência, sequestro, tranquilo.

Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.
Exemplos: Müller, mülleriano.


Mudanças nas regras de acentuação

1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).

Como era: alcalóide, alcatéia, andróide, apóia (verbo apoiar), apóio (verbo apoiar) , asteróide, bóia, celulóide, clarabóia, colméia, Coréia, debilóide, epopéia, estóico, estréia, estréio, geléia, heróico, idéia, jibóia, jóia, odisséia, paranóia, paranóico, platéia, tramóia

Como fica: alcaloide, alcateia, androide, apoia, apoio, asteroide, boia, celuloide, claraboia, colmeia, Coreia , debiloide , epopeia, estoico, estreia (verbo estrear) estreio, geleia, heroico, ideia, jiboia, joia, odisseia, paranoia, paranoico, plateia, tramoia


Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.


2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.

Como era: baiúca, bocaiúva, cauíla, feiúra.

Como fica: baiuca, bocaiuva, cauila, feiura.

Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição fi nal (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.


3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).

Como era: abençôo, crêem (verbo crer), dêem (verbo dar) , dôo (verbo doar), enjôo, lêem, (verbo ler), magôo (verbo magoar), perdôo (verbo perdoar), povôo (verbo povoar), vêem (verbo ver), vôos, zôo.

Como fica: abençoo, creem, deem, doo, enjoo, leem, magoo, perdoo, povoo, veem, voos, zoo

4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/ pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.

Como era: Ele pára o carro. Ele foi ao pólo Norte. Ele gosta de jogar pólo. Esse gato tem pêlos brancos. Comi uma pêra.

Como fica: Ele para o carro. Ele foi ao polo Norte. Ele gosta de jogar polo. Esse gato tem pelos brancos. Comi uma pera.

Atenção:
• Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular.
Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.

• Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

• Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra. Ele convém aos estudantes. / Eles
convêm aos estudantes. Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.

• É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/ fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma
do bolo?



5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.

Veja:
a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
• verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
• verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.

b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
• verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
• verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.

Uso do hífenAlgumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo.

As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefi xos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.

1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, co-herdeiro, macro-história, mini-hotel, proto-história,
sobre-humano, super-homem, ultra-humano
Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).
2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.

Exemplos: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem,
autoescola, autoestrada, autoinstrução, coautor, coedição, extraescolar, infraestrutura, plurianual, semiaberto, semianalfabeto, semiesférico, semiopaco.

Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.

3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.

Exemplos: anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, coprodução, geopolítica, microcomputador, pseudoprofessor, semicírculo, semideus, seminovo, ultramoderno.

Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.

4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras.

Exemplos: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antirrugas, antissocial, biorritmo, ontrarregra, contrassenso, cosseno, infrassom, microssistema, minissaia, multissecular, neorrealismo, neossimbolista, semirreta, ultrarresistente, ultrassom.

5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.

Exemplos: anti-ibérico, anti-imperialista, anti-inflacionário, anti-inflamatório, auto-observação,
contra-almirante, contra-atacar, contra-ataque, micro-ondas, micro-ônibus, semi-internato
semi-interno

6. Quando o prefi xo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.

Exemplos: hiper-requintado, inter-racial, inter-regional, sub-bibliotecário, super-racista, super-reacionário, super-resistente, super-romântico.

Atenção:
• Nos demais casos não se usa o hífen.Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.
• Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.

7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.

Exemplos: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico, superexigente, superinteressante, superotimismo.

8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen.

Exemplos: além-mar, além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex-diretor, ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente, pós-graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, recém-casado, recém-nascido, sem-terra.

9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.

Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.

10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares.

Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.

11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.

Exemplos: girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista, pontapé.

12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.

Exemplos:

Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.
O diretor recebeu os ex-
-alunos.

Resumo

Emprego do hífen com prefixosRegra básica
Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem.

Outros casos
1. Prefi xo terminado em vogal:
• Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.
• Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.
• Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
• Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.

2. Prefi xo terminado em consoante:• Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.
• Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.
• Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.

Observações

1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.

2. Com os prefi xos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.

3. O prefi xo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.

4. Com o prefi xo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.

5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como
girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.

6. Com os prefi xos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular,
pró-europeu.


A Editora Melhoramentos, sempre preocupada em auxiliar os estudantes brasileiros no seu aprendizado e crescimento pessoal, lança o Guia Prático da Nova Ortografi a, que mostra, de maneira clara e objetiva, as alterações introduzidas na ortografia do português pelo Acordo Ortográfi co da Língua Portuguesa (1990).

A implantação das regras desse Acordo, prevista para acontecer no Brasil a partir de janeiro de 2009, é um passo importante em direção à criação de uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos s países que tenham o português como língua oficial: Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste.
Este guia não tem por objetivo elucidar pontos controversos e subjetivos do Acordo, mas acreditamos que será um valioso instrumento para o rápido entendimento das mudanças na ortografia da variante brasileira. As dúvidas que porventura existirem após a leitura do Guia Prático da Nova Ortografia certamente serão resolvidas com a publicação de um Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), como está previsto no Acordo.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Escola games
É um site gratuito de jogos educativos para crianças a partir de 5 anos.
Todos os jogos são desenvolvidos com acompanhamento pedagógico para que eles aprendam brincando.

AULAS DIGITAIS

Aulas Digitais
É uma ferramenta educativa cujo objectivo é facilitar a aprendizagem de Matemática, Química, Física, Biologia e de Ciências de 3º ciclo através da motivação que as novas Tecnologias de Informação e Comunicação potenciam. É um site dirigido a professores, alunos e pais. Os conteúdos são apresentados e suportados através de uma interface simples e funcional, estruturada e com o apoio de narração áudio e simulações audiovisuais. Pode "aprender", "testar" as aprendizagens com propostas de auto-avaliação e "rever" cada conteúdo, com o reforço de conteúdos.
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